segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Estamos no Dia da Cidade do Funchal e espera-se que o bom senso impere e não tenhamos de ouvir  discursos tontos e disparates de campanha eleitoral.

Esta Câmara que só se mexe sob um gritante artificialismo comandado por uns ditos ''experts'' contratados em Lisboa, tem gerido muito mal as embrulhadas em que se meteu nestes dias e semanas que correm em ritmo acelerado para o momento da verdade.

Então, faz lá algum sentido a trapalhada à volta da construção do novo Savoy que obrigou à suspensão de uma parte da obra, e ali mesmo ao lado se deixar nascer na ''paz do senhor'' uma pouca vergonha que insulta uma vizinha peça arquitectónica de referência que ali nasceu há décadas e valoriza o património da cidade.

Nem estacionamentos o mamarracho tem. Pelo o meio houve ainda um fechar de olhos dos senhores da câmara ao abuso cometido em um hotel acabado de mudar de mãos( à socapa e sem licença diz-se que terá passado de 120 para 240 quartos).

Fazer política e ainda por cima em orgãos do poder autárquico, exige competência mas sobretudo falar verdade.

Ainda há dias, minutos antes da tragédia no Monte ouvia-se em directo nas rádios  o recandidato a falar de milhões e mais milhões, projectos prontos ou simplesmente alinhavados para a entrevista de oportunidade (o homem não pode ver um microfone, uma máquina fotográfica ou uma câmara de televisão e nisso já bate uma certa figura que tem a mania de se posicionar ao lado de importantes de Lisboa sempre que eles aqui desembarcam)

Pelos vistos os ''estrategos'' ao serviço da campanha do ainda presidente da autarquia funchalense agarraram-se arraial do Monte para promover e vender o seu cliente àqueles que eles tinham por potenciais eleitores, mas a desgraça que se abateu no local  tudo desmoronou, e foi o que se viu.

O sorriso que era então imagem de marca e ajudava a esconder a pouca substância, desapareceu e quem sabe nunca mais será visto...

Neste capítulo há quem se tenha escondido (nas actuais circunstâncias a possibilidade de sair asneira era  elevada).

Na verdade as ideias até agora apresentadas, o programa e uma notória falta de jeito não auguraram grande coisa e então toca a respeitar um certo ''silêncio de ouro''.





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