Ali para os lados da Avenida Arriaga na tal associação de negócios parece que continua a haver muito umbiguismo.

Compreende-se que os negócios não tenham bandeira, mas nunca é demais praticar alguma ética, distanciamento da política e sobretudo ter memória.

Os madeirenses conhecem  as ligações, o passado da dita associação, as cumplicidades, a política manhosa que ali se praticava já antes do 25 de 74, com as presidências de deputados Salazaristas, as  promiscuidades com o folheto então habitante na Rua da Alfândega e é claro mais tarde, a tomada do poder pelo lado inglês dos negócios com os seus pontas de lança, hoje militantes do partido da camaradagem, ainda influentes lá dentro através de pessoa próxima (fundos e subsídios aguçam o apetite).

Agora anda por lá uma contabilista cuja família tem como principal ''arte'' a exploração de mão de obra. É ver aquilo que se passa nas operações portuárias...

Ora a senhora armada em jogadora conluiou-se com o careca (há quem diga que também está a sonhar alto... no caso de...).

O descaramento é tal, que a senhora já não esconde os combinanços com o careca e com o agente em Lisboa (antigo secretário-geral ) é claro com a sonsice que caracteriza os oportunistas.

Objectivo, trazer a um evento da organização da Avenida Arriaga que por sinal vive paredes meias com a Fortaleza que ainda simboliza o poder colonial, o máximo representante dos esquemas que visam condicionar as escolhas do povo desta terra. A senhora no seu habitual registo arrogante, quando apertada e desmascarada, ainda balbuciou umas desculpas mas não convençeu ninguém.

Teve com seria de esperar a cobertura da jornaleira subserviente e controlada.

A ''astista'' (diz-se empresária ) ambicionado cair nas graças de Lisboa e marimbando-se para todos os que aqui trabalham e desenvolvem os seus negócios convidou para o tal evento, onde por certo se apresentará com a mais espampanante e cara grife, representantes de bancos e das operadoras que tratam os consumidores abaixo de cachorro e que ainda por cima não pagam o IRC nesta Região Autónoma, onde rapam tudo até ao último cêntimo.

Uma vergonha esta cumplicidade orquestrada por alguém que está a comportar-se como mais um membro da equipa obediente ao golpista Costa de Lisboa e ao inquilino do Largo do Colégio.

Será que a senhora já se imagina a dar ordens nos corredores da Zarco?